foto: arquivo pessoal
Quem eu era?
Ah, eu era quem tu não gostavas,
Porque tu quebravas a cuca com as contas
da escola.
Quem eu era?
Ah, eu era alguém que tu amavas,
pois aprendeste a escrever comigo,
na escola.
Quem eu era?
Não, quem eu sou, hoje?
Um toco de lápis...
que foi um dia uma bela árvore.
Lembrei de Manoel de Barros, Canção do ver.
Mas não precisa doer
Que vou ficar na tua lembrança
Pra tu poderes dizer, dizer e dizer ...
(Cristiano Fonsa - jun 2020)
Uma dica:
Quando a inspiração vier, escreva,
O toco de lápis serve para isso.
12 de junho de 2020
Acredito que o que importa mesmo é a inspiração, pois a tendo podemos escrever até mesmo com um toco de lápis em um guardanapo de papel.
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